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Aprenda viver bem com Deus e com seus impulsos sexuais - Parte 03

06/03/2016 10:48

Por que Este Livro?

Durante dois anos debati comigo mesmo a viabilidade de escrever este livro. Primeiro, isso sempre envolve certos riscos. Um amigo meu, que promove seminários sobre relacionamento conjugal, disse-me que o assunto que ele abordava no estudo de domingo, fosse ele qual fosse, na semana seguinte seria um problema para ele. Satanás, o inimigo de nossas almas, quer atacar-nos exatamente naquele aspecto de nossa vida em que estamos procurando auxiliar o povo de Deus. E eu não estou imune à tentação sexual. Paulo nos adverte do seguinte: “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia.” (1Co 10.12.) O apóstolo estava sempre preocupado com a possibilidade de tropeçar na carreira cristã. Ao reforçar a tese da necessidade do autocontrole, ele disse: “Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Co 9.27.) Somente quem está morto não pode mais cair em erro sexual. Em segundo lugar, não me considero um especialista em aconselhamento para pessoas que se achem em luta com as paixões carnais. Já vivi o suficiente para saber que não existe uma fórmula mágica para se obter essa vitória. Ninguém deve pensar que resolverá todos os seus problemas emocionais e sexuais com a simples leitura de um livro. Estamos envolvidos numa batalha, e isso significa que temos de estar sempre atentos a novas estratégias, tanto de defesa como de ataque. Se fôssemos oferecer aqui instruções superficiais para se obter essa vitória, só iríamos provocar mais frustrações, que, por sua vez, gerariam a incredulidade e o sentimento de desesperança: “Eu sou assim... não há mais jeito para mim.” O objetivo desta obra, portanto, é fornecer uma estratégia geral para essa guerra, de modo que não permaneçamos escravizados às nossas paixões. Terceiro, estou plenamente convencido de que o ensino bíblico sobre a conduta sexual é para o nosso próprio bem. Todos nós sabemos que os prazeres sensuais apresentam promessas incrivelmente fascinantes. Nossas paixões exigem satisfação imediata e sem restrições, sem nos dar a menor indicação de possíveis efeitos colaterais negativos. E quem se preocupa com o que a igreja pensa, ou mesmo com o que Deus diz, naquele instante de êxtase sexual? Mas depois, quando a poeira assenta e as consequências se fazem sentir; quando se considera a vergonha e a culpa daquele  ato; quando se calculam os efeitos dele para essa vida e para a outra, percebemos que o ensino de Deus é o melhor e o mais sábio. A questão é se temos fé suficiente para agir com base nessa premissa, sem pensar, como Eva, que “temos de experimentar e ver por nós mesmos”. Por último, acredito que é possível nos libertarmos do domínio dos pecados sexuais. Oswald Chambers escreveu o seguinte: “Se Jesus Cristo não pode libertar-nos do pecado, se ele não pode ajustar-nos perfeitamente a Deus, como disse que poderia; se não pode encher-nos com seu Espírito ao ponto de não haver mais nada que nos atraia de novo, seja no pecado, no mundo, ou na carne, então ele nos enganou.” (God's Workmanship- Feitura de Deus.) Ele não está querendo dizer que nos tornamos “sem pecado”, mas sim que, se Cristo não pode livrar-nos, ele nos enganou. Conheço pessoas que foram libertas de coisas como promiscuidade sexual, pornografia e homossexualismo. Pode ser até que Cristo permita que nossas paixões nos dominem por algum tempo. É que ele deseja que aprendamos a reconhecer nossas fraquezas e nossa incrível tendência para nos justificarmos e racionalizarmos nossas ações. Ao final, porém, ele provará que é o libertador que diz ser. Será que estamos sendo totalmente sinceros e deixando que Deus nos dê autodisciplina em nossas paixões? Como Gideão, temos que aprender a distinguir o soldado despreocupado do que é seriamente dedicado. E aqui está o teste: comece memorizando o texto de Colossenses 3.1-11: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá dó alto...” e não pare enquanto não souber este texto tão bem, que não precise mais recorrer aos artifícios empregados para memorizá-lo. Aí então poderá preocupar-se mais com seu significado. Jesus disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8.31,32.) Está disposto a aceitar este desafio? 

ESTUDO E APLICAÇÃO

1. Quais os fatores de nossa sociedade que contribuíram para se difundir a idéia de que o sexo deve serpraticado sem responsabilidades e sem quaisquer compromissos?

2. João ensina que os incrédulos caminham nas trevas, ao passo que os verdadeiros discípulos de Cristo devem andar na luz. O que ele quer dizer ao mencionar este contraste? (1 Jo 1.5-10.)

3. Relacione todas as características do mundo mencionadas em 1 João 2.15-17. Faça uma comparação entre elas e as vantagens de se amar o Pai. (Jo 14.23; 15.8-11.)

4. Pesquisas têm revelado que, no que se refere a assistir televisão, quase não há diferença entre incrédulos eos que se dizem nascidos de novo. Analise as implicações disso à luz de Colossenses 3.1-3.

5. De que modo podemos dar a entender sutilmente que Cristo não pode libertar-nos do poder do pecado? Deque modo podemos corrigir essa ideia errônea?                           

 

Continua...Leia mais: PARTE 01PARTE 02PARTE 04PARTE 05

 

Fonte: Do Livro: "Aprenda viver bem com Deus e com seus impulsos sexuais". Publicado pela Editora Betânia, Caixa Postal 5010 - 30000 Venda Nova, MG


 

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