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Aprenda viver bem com Deus e com seus impulsos sexuais - Parte 02

06/03/2016 10:53

Num Escorregadio Declive

Podemos dividir em dois grupos distintos aqueles que se desviaram e caíram nesse declive escorregadio. O primeiro é o daqueles que estão se sentindo muito bem, muito satisfeitos, e não pensam nem por um minuto em retornar à terra firme. Cristãos ou não, eles concluíram que sabem mais do que Deus, e eles próprios irão traçar a rota de sua vida, sem levar em conta as placas de sinalização, que preferem ignorar. Acreditam, ingenuamente, que conseguirão neutralizar as conseqüências de suas ações - pensam que encontraram um caminho bem melhor. Equando lhes ocorre a idéia de que podem estar errados, obstinadamente se recusam a reconhecer o fato. É melhor viver com aquela sensação de vazio e de culpa; é melhor amargar uma bancarrota espiritual, do que reconhecer seu erro e voltar para Deus, humildemente, pedindo seu perdão e orientação moral.O evangelista Juan Carlos Ortiz compara o mundo a uma embarcação que está soçobrando num oceano profundo. Quando o capitão percebe que seu navio vai afundar, diz aos passageiros: - Vocês que estão aí na segunda classe podem passar para a primeira, sem pagar a diferença. Bebam uísque àvontade. É tudo de graça. Se quiserem quebrar as lâmpadas e estragar os móveis, podem fazê-lo. Os passageiros ficam impressionados com a largueza de mente do seu capitão. E por que não iriam seguir suas sugestões? Têm liberdade para fazer tudo que quiserem, satisfazer todos os seus desejos. Num navio que está naufragando, tudo é permitido. E muitos hoje estão se satisfazendo sexualmente sem querer reconhecer que seu “navio” está afundando. A obsessão única pelos prazeres de há muito amorteceu sua percepção espiritual. Como os genros de Ló, eles ouvem as advertências com desprezo, e as consideram meros gracejos (Gn 19.14). Mas a verdade é que seu “navio” está mesmo submergindo, e será Deus quem irá escrever os últimos capítulos da vida deles. O julgamento que os aguarda é inevitável. O outro grupo é constituído daqueles que se desviaram, caindo numa areia movediça moral, e gostariam de voltar a gozar do perdão e libertação que Deus pode conceder-lhes. Eles caíram; tornaram-se impuros, e sua consciência está constantemente relembrando sua condição de desobediência. Um homem seduziu a esposa de outrem; um rapaz foi levado ao homossexualismo por um amigo; uma linda jovem de 16 anos é obrigada a confessar aos pais que está grávida, e uma jovem senhora guarda consigo o segredo do aborto que praticou.Todas essas pessoas têm em comum um anseio: a vontade de recomeçar. Gostariam de deixar seu passado para trás. Agora desejam ardentemente que tivessem dado ouvidos a Deus, ao invés de confiarem em suas próprias opiniões. E tentaram reerguer-se - e só Deus sabe como tentaram - mas acabaram caindo de novo, outras vezes. Já estão quase a ponto de desistir da luta. Mas precisam ser estimuladas, precisam se convencer de que podem ser libertas dessa condição de constantes fracassos. Talvez as conseqüências de seus atos nunca possam ser modificadas, mas elas podem mudar. Ou mais precisamente, Deus pode mudá-las.

Obedecer aos Sinais de Advertência

Outros atendem à orientação das Escrituras e tencionam viver dentro dos limites traçados por Deus. Não cometem adultério, não assistem a filmes de alta sensualidade, não procuram carinhos com a secretária. Felizmente, essas pessoas não têm também que suportar a vergonha e a sensação de culpa que vêm associadas com o pecado sexual. E se ainda não sabem disso, algum dia irão descobrir que escolheram o melhor caminho possível. Mas entre esses, há alguns que se sentem frustrados e até traídos. Sentem-se como “o irmão mais velho” que ficou em casa e ajudou o pai a cuidar da fazenda. Invejam a geração mais jovem, os que experimentaram os prazeres da promiscuidade sexual. Em alguns momentos, gostariam de mandar às favas todas as suas precauções. Se pudessem dar uma escapada até uma cidade grande, onde ninguém os conhecesse, iriam assistir a um filme pornográfico, comprar alguma publicação imoral, e compensar tudo que estiveram perdendo até o momento. Talvez até pensem que a igreja - ou Deus mesmo - não está sendo justa com ele. Foram privados de algumas alegrias da vida. Mas por enquanto permanecem dentro dos limites de uma conduta moral aceitável, talvez devido a certos temores. Contudo, eles se põem nas pontas dos pés, e olham para o outro lado, querendo satisfazer sua curiosidade, e imaginando como seriam as coisas do lado de lá. Eles ainda não aprenderam que Deus não os traiu; que não precisam invejar os ímpios, e, o que é mais importante, eles podem satisfazer-se plenamente dentro dos limites traçados. Para aqueles que são solteiros, isso implica em abstinência sexual. A eles será negado o prazer da comunhão íntima e do amor sexual. Mas eles verão que até mesmo isso - embora possa ser penoso - é melhor que as alternativas existentes, que são grosseiramente supervalorizadas. E aqueles que são casados devem aprender esta mesma lição, pois a atração sexual por outra pessoa ocorre para todos. O casamento não é uma garantia de que os desejos sexuais serão plenamente satisfeitos. Embora as teses da castidade para os solteiros e da fidelidade conjugal para os casados não sejam bem aceitos, o fato é que elas não somente são certas, mas também o melhor modo de agir. Muitas pessoas aceitam isso mentalmente, mas não o crêem de todo o coração. Mas ainda há outros - talvez em número maior do que pensamos - que levam uma vida pura, e estão satisfeitos. Naturalmente eles sofrem tentações - e tentações fortíssimas - mas estão certos de que Deus deseja o melhor para eles. E eles decidiram seguir a ele obedientemente, e não ficam ansiando prazeres que lhes são vedados. Para esses, basta a satisfação de andar com Deus e ter uma consciência pura, o que já é recompensa suficiente para sua obediência.

E também há os que levaram um escorregão no passado, mas aceitaram o perdão de Deus. Paulo escreveu o seguinte aos coríntios: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros,nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Co 6.9,10.) Mas ele continua: Tais fostes alguns de vós;mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” (6.11 - grifo nosso.) 

Aqui está a prova de que Deus pode libertar o homem de qualquer tipo de erro sexual. Os vícios adquiridos no passado podem ser superados, e em seu lugar bons hábitos podem ser cultivados. Se assim não o for, teremos que questionar seriamente o poder de Deus. Mas a verdade é que milhares e milhares de pessoas já foram libertas do domínio de suas paixões. A intensidade da batalha nunca diminui; a tentação está sempre ali, não importa quanto tempo já estejamos andando com Deus. E, no entanto, a Bíblia diz: “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.” (Gl 5.24.) Promessas como essa nos fornecem o fundamento necessário para que possamos colocar nossas paixões sob o controle do Espírito Santo.

Continua... Leia mais: PARTE 01PARTE 03PARTE 04PARTE 05

Fonte: Do Livro: "Aprenda viver bem com Deus e com seus impulsos sexuais". Publicado pela Editora Betânia, Caixa Postal 5010 - 30000 Venda Nova, MG


 

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