MCDI - Ministério Cristão de Discipulado e Integração. Levando as Novas da Graça Divina. Faça parte desta Obra!


Aprenda viver bem com Deus e com seus impulsos sexuais - Parte 01

06/03/2016 10:55

Impulso sexual

Impulso sexual é o conjunto de comportamentos dirigidos ao ato sexualSigmund Freud afirmou que este impulso nasce conosco, estando relacionado com a libido. Já aPsicologia moderna agrega outro fator importante: o aprendizado. O termo técnico impulso ou pulsão significa em psicologia o conjunto de comportamentos dirigidos para um determinado fim. Por exemplo, o impulso da fome conduz à procura de alimento; o impulso da agressão à proteção; o impulso sexual leva a um comportamento dirigido para o ato sexual. Nos animais, os impulsos são regulados por uma região cerebral chamada hipotálamo, que, por sua vez, é ligada à concentração de hormônios no sangue que têm relação com a sexualidade. No entanto, a sexualidade humana está sujeita ao córtex cerebral que permite o aprendizado e o raciocínio, o qual influi diretamente no hipotálamo tornando o comportamento sexual humano variável, flexível e único em cada indivíduo.

O impulso sexual é uma força que se desenvolve após a puberdade. Devido às contínuas transformações que sofre, se apresenta de várias maneiras: a) dirige-se a uma só pessoa, associando-se ao amor e à felicidade, contribuindo para a monogamia; b) divide-se entre várias pessoas; c) eventualmente, o impulso sexual se exterioriza de forma agressiva, manifestando-se como sadismo ou masoquismo; d) e pode orientar-se para o homossexualismo, o incesto ou o fetichismo. É importante ressaltar que essas manifestações se encontram em todas as pessoas atenuadamente. Por exemplo, muitos homens e mulheres ficam excitados com certos tipo de roupa (forma de fetichismo), fascinados por certas personalidades do mesmo sexo (dose de homossexualismo) e gostam de dominar ou de ser dominados (doses de sadismo é masoquismo). Fonte

Prefácio

Se ouvirmos as vozes que se levantam hoje em nossa sociedade acabaremos crendo que o passaporte para a felicidade humana é a permissividade sexual. Para muitas pessoas, o principio moral que rege sua vida é o daquele adesivo de para-brisa: “Se dá prazer, faça! "Milhões de indivíduos estão sendo levados por essa ilusória onda da busca do prazer: ligações sexuais passageiras, pornografia e drogas. Acredita-se que essas coisas com suas fascinantes promessas devem tornar-nos mais felizes e saudáveis. Mas será que o tornam? Deus estabeleceu leis físicas - como a da gravidade, por exemplo. Mas criou também leis espirituais. Quando violamos uma dessas leis, sofremos as consequências dessa violação, que são inerentes a elas. Aquilo que semearmos isso ceifaremos. Aliás, sempre estamos colhendo mais do que semeamos, embora não estejamos conscientes disso de imediato, já que a colheita se dá bem mais tarde. Mas o fato é que nossas paixões não dão ouvidos a nenhum tipo de argumentação. Elas gritam dentro de nós, exigindo satisfação, seja qual for o preço a pagar. O leitor verá que o escritor deste livro, em seu trabalho de aconselhamento, tem ouvido todo tipo de racionalização que se pode criar para desculpar o pecado sexual. E ele já ouviu também inúmeras vezes o tão conhecido lamento: “Sei que não devo fazer isso, mas não consigo! "Existe uma saída para essa situação?  Pois este livro oferece uma esperança. Nossas paixões realmente são muito fortes; nossos desejos sexuais ardem descontrolados; mas existe uma libertação quando nos submetemos a Jesus Cristo. Esta obra nos mostra o caminho da verdadeira libertação e da vitória. A Palavra de Deus, pela operação do Espírito Santo, pode derrubar as fortalezas da nossa imaginação. Embora os mandamentos neotestamentários  possam parecer inatingíveis. Deus nos oferece a possibilidade de fazer o que é certo. Embora as tentações estejam sempre ao nosso redor, a ideia de nos libertarmos do domínio das paixões não é um sonho vão. O autor aborda muitas questões que, muitas vezes, são convenientemente ignoradas pelos pastores evangélicos. Problemas como masturbação, homossexualismo e a atividade demoníaca são tratados biblicamente e com compaixão. Ele insta para que deixemos o passado para trás e acentua a necessidade de uma integridade emocional. Este livro se caracteriza por suas instruções práticas a respeito das tentações e das frustrações sexuais, e expõe as sutis influências do mundo. Tenho a satisfação de recomendar sua leitura ao público cristão em geral. Josh Macdowell Julian, Califórnia

1 A Guerra Contra as Paixões

- Eu me converti há seis meses; mas ninguém passou essa informação aos meus hormônios! Quase todos nós nos identificamos com este jovem de dezoito anos, nesse conflito que é tão antigo quanto a raça humana: a luta dos impulsos sexuais contra as restrições da consciência e os ensinamentos da Bíblia. Nossas paixões ordenam:

Vai!

enquanto nosso bom-senso moral diz:

Não!

De um lado, os ensinos do Novo Testamento nos advertem contra a prática da promiscuidade sexual (1 Co 6.18). E Cristo também ensinou que todo aquele que olha para outra pessoa com lascívia já cometeu adultério interiormente (Mt 5.28). Este preceito, bem como alguns outros que Jesus estabeleceu, acham-se em conflito com os fortes desejos sexuais que atormentam tantos de nós, principalmente os homens. Como podemos obedecer aos mandamentos de Deus, quando nossos impulsos sexuais nos parecem tão certos, tão belos e justos?

Muitos homens que se dizem convertidos, impulsionados por uma tentação sexual compram revistas pornográficas. Mas depois, satisfeita a lascívia, ficam tão desgostosos consigo mesmos, que queimam a publicação na pia do banheiro. Entretanto, uma hora depois estão de volta ali, remexendo nas cinzas, com esperança de encontrar alguma fotografia erótica que houvesse escapado às chamas. Esse é o grande dilema do erro sexual: suas vítimas alternam sentimentos de êxtase e de mortificação. Como enfrentar esse conflito? Alguns simplesmente cedem às pressões de seu apetite sexual. Escolhem o atraente, mas íngreme caminho da indisciplina moral. Crendo que poderão perfeitamente parar quando quiserem, ao longo daquele declive, começam a caminhada. Se não houver nenhuma consequência negativa de imediato, eles prosseguem, desconhecendo que mais adiante os aguardam precipícios bem camuflados. Talvez se comece com um objeto de pornografia, com excesso de carícias no namoro, ou com uma sensação de alta sensualidade pela atração de outra pessoa, que não o cônjuge. A forma sob que se apresenta este primeiro passo não tem muita importância. O fato é que, ao darem o passo, essas pessoas não estão mais se situando dentro das restrições naturais dadas por Deus. Embora ainda não o saibam, estão invadindo território inimigo. É possível que só muito tempo depois venham perceber que as restrições divinas tinham por objetivo o seu próprio bem. No momento, porém, o cenário que se avista do outro lado da colina é por demais atraente: não há tempo para refletir sobre as possíveis consequências de seus atos. Aliás, mesmo que as consequências fossem as piores possíveis não iriam diminuir a embriaguez daquele instante, já que se situam num futuro remoto.

Continua... Leia mais: PARTE 02PARTE 03PARTE 04PARTE 05

Do Livro: "Aprenda viver bem com Deus e com seus impulsos sexuais". Publicado pela Editora Betânia, Caixa Postal 5010 - 30000 Venda Nova, MG

 

—————

Voltar