MCDI - Ministério Cristão de Discipulado e Integração. Levando as Novas da Graça Divina. Faça parte desta Obra!


27 de Agosto

03/08/2014 13:11

Jesus, tirando-o da multidão, à parte... (Mc 7.33.)

Paulo não só suportou as provas no meio do serviço ativo, como na solidão da prisão. É possível suportar-se a pressão de um trabalho intenso, acompanhado de severo sofrimento, e depois não resistir quando deixado à parte, fora de toda atividade religiosa; quando forçado a um estreito confinamento em uma prisão.

Aquela ave nobre, que corta as maiores alturas, alçando-se acima das nuvens, conseguindo voar extensões enormes, mergulha no desespero quando é lançada numa gaiola, e forçada a bater contra as barras da sua prisão as asas impotentes. Você já viu uma grande águia definhar em uma pequena cela, com a cabeça curvada e as asas pendidas? Que imagem da tristeza e inatividade!

Paulo na prisão — uma outra visão da vida. Quer ver como ele enfrenta a situação? Eu o vejo olhando por cima das paredes da prisão e por cima da cabeça de seus inimigos. Vejo-o escrever um documento e assinar seu nome, não o prisioneiro de Festo, nem de César; não a vítima do Sinédrio; mas — o "preso do Senhor".

Ele via só a mão de Deus, em tudo aquilo. Para ele a prisão se torna um palácio. Em seus corredores ecoam brados de triunfante louvor e gozo.

Impedido de realizar o trabalho missionário que ele tanto amava, agora constrói um púlpito — uma nova tribuna de testemunho — e daquele lugar de cativeiro, vêm alguns dos mais maravilhosos e mais úteis serviços acerca de liberdade cristã. Que preciosas mensagens de luz vêm daquelas sombras escuras da prisão.

Pense na longa linha de santos aprisionados que se sucederam no rastro do apóstolo. Durante doze longos anos, os lábios de Bunyan estiveram silenciados na prisão de Bedford. E foi ali que ele fez a maior e melhor obra de sua vida. Lá ele escreveu "O Peregrino'', o livro mais lido depois da Bíblia. Assim nos fala: "Na prisão, eu me sentia como em casa; sentava-me e escrevia, escrevia... pois a alegria me fazia escrever."

O sonho maravilhoso da longa noite de Bunyan tem iluminado o caminho de milhões de peregrinos cansados. Uma mulher francesa, cheia do Espírito Santo, Madame Gyuon, ficou muito tempo entre as paredes de uma prisão. Como alguns pássaros cativos cujo canto é mais belo quando estão confinados, a música de sua alma voou para muito longe daquelas paredes escuras e tem feito dissipar-se a desolação de muitos corações desalentados.

Oh, a consolação celeste que se tem elevado de tantos lugares de solidão! — S. C. Rees

Mananciais no Deserto

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Pr  Aramisio Borges - Mora em São Paulo e é Pastor há mais de 33 anos, servo de Deus a serviço de sua obra, teólogo, professor de Teologia, e psicólogo; é responsável pela  MCDI - Missão de Discipulado e Integração e pelo MMGD - Ministério na Multiforme Graça de Divina. Ama a Deus acima de tudo, ama a família, a obra de Deus, seus amigos, a vida! É amigo de todos.  Na medida do possível, procura ter paz com todos os homens e tem procurado resolver todas as pendências. Tem procurado estar de bem com Deus, consigo mesmo e com o próximo. Tem um grande interesse pelo bem-estar do ser humano, principalmente no que se refere ao seu relacionamento com o Criador.

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